segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Identificar e reter talentos apropriados para a cultura e valores da organização


A empresa utilizada para a realização desse trabalho foi a Blokus Construtora com a finalidade de identificar e reter talentos apropriados para a cultura e valores da organização.
A retenção de talentos é uma tarefa complexa, porém nada substitui o talento, pois ele pressupõe a capacidade de aplicação do conhecimento do indivíduo.
A verificação de que a retenção dos talentos e o reconhecimento do bom desempenho ajudam nos negócios e na prestação de contas final, entretanto, foi uma preocupação da empresa pesquisada.
Nos últimos anos o Departamento de Recursos Humanos tem enfrentado o grande desafio de identificar e reter talentos dentro da organização. Este grande desafio está crescendo cada vez mais em todo o mundo. Diante do intenso aperto econômico, eles continuam a esquematizar e a conduzir estratégias e programas de recompensas para funcionários, e assim asseguram a permanência apenas dos melhores na sua empresa.
É preciso um sistema transparente para que os empregados de qualquer nível saibam qual a estratégia e a filosofia de remuneração de toda a empresa.
Boa parte das empresas globais ainda não esta inteiramente convencida de que isso esteja acontecendo e de que seja a melhor forma de aumentar os lucros da empresa e a qualidade dos seus colaboradores.
Portanto a prática de identificar e reter talentos vêm a cada dia sendo mais utilizada pelas empresas, com o intuito de manter os profissionais altamente qualificados, que muitas vezes deixam de fazer parte da equipe em busca de outros trabalhos, transformando-se em uma perda para as organizações.

Eliane
Pauline
Luciana

Fernanda
Regina

Gerir pessoas com as múltiplas percepções do indivíduo


Nosso trabalho foi baseado na administração e na psicologia aplicada nas empresas, pois o mundo que vivemos é rodeado de economia e quem a determina é o ser humano.
A entrevista que foi feita foi de um enriquecimento intelectual para todos os integrantes, pois podemos entrar em um ambiente de trabalho e avaliar o comportamento dos indivíduos, aprendemos que um dos segredos para um gerenciamento de sucesso é a empatia, pois se colocando no lugar do outro nós podemos nos entender muito melhor, não só para uma empresa, mas na nossa vida pessoal também.
Acrescentamos uma peça no trabalho em que apresentamos percepções de indivíduos diferentes que são a princípio funcionários incompetentes, mas na verdade todos têm uma qualidade que faz a empresa ter lucro significativo.
Apresentamos o material de Gestalt, no qual, tem como teoria fundamentada na idéia de que o todo é mais do que a simples soma de suas partes. Isso acontece com todos os seres, dentro de uma empresa não é diferente. Resta o gerenciador usar de conceitos psicológicos e teóricos da administração para realizar uma gestão bem sucedida.
Concluímos com o filme o mágico de Oz, no qual percebemos que para gerir pessoas com múltiplas percepções não é preciso ser um mágico, mas uma pessoa que saiba aplicar esse conhecimento reconhecendo o que cada indivíduo deve explorar.

Conceber as organizações, contemplando a participação do homem no processo de gestão


Inicialmente houve uma breve abordagem de uma das ramificações que a psicologia geral sofreu devido às diversas transformações que ocorreram e continuam ocorrendo em nossa sociedade, fatores esses que serviram de embasamento para que surgisse a psicologia das organizações que visa além de estudar o comportamento do homem dentro da organização, seu comportamento exterior a esta e o que isso pode influenciar em sua maneira de trabalhar ou o motivar a trabalhar.

Após esse comentário a pesquisa abordou o programa de qualidade de vida no trabalho, mostrando seus benefícios.

Por fim foi aplicado um questionário ao setor de estacionamento do North Shopping para que fosse possível constatar como é importante que os gestores dêem a devida atenção a todos os colaboradores de suas empresas, visto que é por meio deles que a organização consegue se manter em meio a um mercado tão globalizado e competitivo como o atual.

Concluiu-se que o serviço dos orientadores de tráfego do estacionamento do North Shopping é um trabalho bastante útil para os usuários deste setor do shopping, pois transmite informações e auxílio. Isso gera satisfação para os funcionários, pois se sentem orgulhosos por poderem contribuir com a vida de outras pessoas.
Por outro lado, é um trabalho cansativo, tanto para os orientadores quanto para as caixas, por exigir que o trabalhador fique horas em pé, como é o caso dos orientadores, e exigir horas sentadas em uma cabine fechada, como é o caso das caixas. É também um trabalho estressante para os dois tipos de funcionários, pois, quando é o caso, os obriga a ouvir calado injustamente desaforos que às vezes são para a empresa, mas que eles acabam levando a culpa por ela representarem.
E é por isso que a qualidade de vida no trabalho é tão importante, pois contribui para a diminuição do estresse dos trabalhadores, acabando por beneficiar também os clientes que procuram o estacionamento.

Com orientadores e caixas relaxados, desestressados e, consequentemente, mais dispostos, o serviço do estacionamento só tende a melhorar cada vez mais. Tudo isso graças ao bom relacionamento e preocupação com a qualidade de vida no trabalho que o gestor tem por seus funcionários, essencial para o progresso da empresa.


Roberta Natália, Francisco Cláudio, João Odirlei, Geórgia Mayara, Izabel Cristina

Conhecer as Organizações Contemplando a Participação do Homem no Processo de Gestão


A gestão de pessoas depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, a estrutura organizacional adotada, as características do contexto ambiental, o negócio da organização, a tecnologia utilizada, os processos internos e uma infinidade de outras variáveis importantes.
A grande meta do gestor é desenvolver métodos que valorizem o ser humano como pessoa, profissional e cidadão. No entanto, sua atribuição não tem foco somente nos funcionários, mas também em como a empresa se relaciona com a sociedade com os credores, parceiros e sócios.
Desta forma, o papel do gestor tem como foco a responsabilidade social. Identificar qual o entendimento que os colaboradores têm deste assunto e aprimorar a gestão de pessoal responsável dentro da empresa.
Muitas empresas ainda estão em processo de desenvolvimento de seus programas sociais. Mas é indispensável o envolvimento dos gestores proporcionando uma boa qualidade de vida no trabalho através da empregabilidade e benefícios concedidos aos funcionários. Levando os funcionários a participarem como voluntários de programas sociais das iniciativas externas da empresa.
Os maiores desafios encontrados pelos gestores se referem aos recursos ambientais, organizacionais e individuais.
Como vivemos em um mundo capitalista, o foco de cada empresa está voltado para o lucro. Existe um grande esforço por parte dos gestores para que as empresas assumam valores éticos, respeitando seus funcionários, protegendo o meio ambiente e comprometendo-se com a sociedade. Os funcionários, clientes e a comunidade passaram a serem vistos como sócios passando a compartilhar resultados.
Concluímos em nossa pesquisa que a responsabilidade social está sendo amplamente discutida no meio empresarial. Estudos vêm sendo realizados para entender porque as empresas estão desenvolvendo ações socialmente responsáveis visando seu público interno, comunidade, sócios, clientes e fornecedores.


Ana Geska Vieira dos Santos
Ticyane Maia
Hosana da costa Barbosa
Júlia Michele Vieira Cabral
Luiz Harley Albuquerque
Francisco José Alves Cassiano

Gerenciar o comportamento humano, visando alcançar os resultados esperados


Buscando gerir tais resultados busca-se aplicar métodos especiais e de caráter psicológico como a Psicologia Organizacional que utiliza de princípios científicos para uma melhoria e o entendimento do comportamento humano, pois tal comportamento sempre afeta na empresa e nos seus rendimentos trabalha-se dentro de tal Psicologia a Escola Behaviorista, escola essa norte americana e o termo Behaviorista vêm da palavra Beavior que em português significa comportamento, escola comportamental que analisa o comportamento através dos estímulos vindos do meio exterior.
Existe também o condicionamento, fenômeno que faz as pessoas agirem de forma repetitiva sem darem conta do que fazem ou o porque fazem, ou seja, o ser humano habitua-se ao que faz e com o tempo se torna seus atos automático. Condicionamento se divide em duas partes, uma é o Condicionamento Clássico, extintivo age de forma ao ambiente externo, de adequando as medidas proporcionadas, outro é o Condicionamento Operante, baseado no comportamento dado após a uma ação ou comportamento do colaborador.
Trabalha-se também o Processo de Socialização, sendo usado em algumas empresas buscando realizar no profissional melhor relacionamento dentro da empresa e uma relação agradável com todos, sendo realizado em treinamentos através de dinâmicas ou mesmo na forma de selecionar um novo trabalhador, devido conhecer a forma que ele vai agir e como ele é de verdade.
Outra forma de conseguir os resultado seria através do processo de motivação do profissional,buscando atender as necessidades do mesmo e analisar a situação de cada setor, motivando o colaborador as vezes com algo simples como um prêmio de melhor funcionário ou até mesmo palavras de gratidão proferidas por seu superior daria uma melhoria na confiabilidade do mesmo e, também, existe o caso de estimular o próprio profissional conhecendo suas qualidades e trabalhando-as, formando um profissional capacitado e com o melhor conhecimento em sua área e ate mesmo em outras dentro da empresa. O processo de motivação seria de certo modo fácil mas exigiria mais do chefe em conhecer os pontos onde se possa motivar.


Antonio Aryennizio, Luis Alberto, Marcio Bruno, Ely Junior e Victor Barros

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Gerir as empresas identificando as múltiplas percepções do indivíduo


Este projeto foi baseado numa pesquisa com 58 pessoas entre homens e mulheres acima de 18 anos da empresa TNL Contax S/A, com cargos de operação e supervisão e tempo de empresa variando de um mês a quatro anos e oito meses.
Nosso intuito foi mostrar gestão com a visão na Gestalt, Relacionamento Interpessoal, suas Percepções e Perspectivas no Ambiente de Trabalho e Qualidade de vida no Trabalho (QVT).
Conceito da Gestalt:
A Gestalt afirma que a soma das partes não é igual ao todo, e que este é regido por suas próprias leis.
• Exemplo: O próprio trabalho em equipe: não é apenas um conjunto de textos desconexos, é algo mais completo e consistente.
A Gestalt nas empresas pode ser utilizada para se entender como as pessoas que trabalham nelas conseguem percebê-las, estudando os comportamentos e percepções das pessoas como um todo.
Relacionamento Interpessoal:
Habilidade no trato com as pessoas independente do nível hierárquico, profissional ou social, influenciando positivamente e demonstrando respeito à individualidade, compreensão, convivência harmoniosa, tolerância e ausência de atritos interpessoais.
Finalidade - Tornar o trabalho um local mais estável e dinâmico evitando conflitos.
Criar um ambiente onde todos atuem não apenas em benefício próprio mais da organização como um todo.
Percepções e Perspectivas no Ambiente de Trabalho:
Percepção: Ato ou faculdade de perceber situações, prestar atenção, olhar para frente, seguir, imaginar ter idéias.
Perspectiva: Arte de representar num plano os objetos tais como se apresentam à vista, guardadas as distâncias e situações, promessa, esperança.
Burnout ( Esgotamento Profissional):
Ø É definido com uma síndrome psicológica decorrente da tensão emocional crônica no trabalho.
Ø Trata-se de uma experiência subjetiva interna que gera sentimento e atitudes negativas no relacionamento do individuo com seu trabalho (insatisfação, desgaste, etc.).
• Percepção seletiva: cada pessoa seleciona, organiza e dá sentido ao mundo que rodeia.
Qualidade de Vida no Trabalho:
O termo QVT, qualidade de vida no trabalho, surgiu por volta de 1970 com a finalidade de facilitar e atender as necessidades do trabalhador.
Bem como desenvolver atividades na organização, tendo como idéia básica o fato de que as pessoas trabalham de modo mais produtivo quando se sentem mais motivadas, satisfeitas e envolvidas com seus trabalhos.



“As pessoas diferem na maneira de perceber, pensar, sentir e agir. As diferenças individuais são, portanto, inevitáveis com suas conseqüentes influências na dinâmica interpessoal. Vistas por um prisma mais abrangente as diferenças individuais podem ser consideradas intrinsecamente desejáveis e valiosas, pois propiciam riquezas de possibilidades, de opções para melhores maneiras de reagir a qualquer situação de problema.”
(MOSCOVICI, Fela. 2002, p. 145.).

Sala - 7
Alexsandro Santana Castro
Antonia Lidiane da Silva Macêdo
Francisco Daniel Souza Fernandes
Nayana de Fátima Sousa Antunes
Robson Vasconcelo de Menezes
Veridiana Silva Lima Braun

Conceber as organizações, contemplando a participação do homem no processo de gestão


Não há dúvidas de que estamos vivenciando inúmeras transformações no mundo empresarial e organizacional, a cada dia, o mercado se torna mais competitivo. Com a globalização as empresas sentem-se na obrigação de estar sempre em busca de inovações, de um diferencial. Apesar de desfrutar de toda a tecnologia disponível, esse grande diferencial é o homem. É ele que tem a capacidade de se adequar a todos os contextos.
Podemos concluir que, a liderança é o grande diferencial de um gestor, não só no sentido de agrupar pessoas, e fazer com que elas simplesmente atinjam os objetivos da empresa, mas principalmente, procurando entender as particularidades de seus colaboradores, e todas as suas necessidades, dessa forma ele conseguirá harmonizar o ambiente, integrando funcionário e empresa. Mas isto não é tão simples, vimos ao longo deste trabalho que a maior parte das empresas está sempre focada na produtividade, metas a serem alcançadas enquanto do outro lado os funcionários estão mais preocupados com suas necessidades. Não restam dúvidas que, gerenciar pessoas é uma das tarefas mais difíceis para um gestor.
Um funcionário nos disse a seguinte frase: “a senhora vive um fogo cruzado.” Acredito que essa frase ilustra perfeitamente o papel do gestor, estamos sempre em busca do equilíbrio, pois temos que atender as necessidades do funcionário e da empresa fazendo com que eles se alinhem para lograr êxito.
Através desse trabalho pudemos perceber e entender melhor os anseios daqueles que lideram. Trabalhar é um ato de necessidade, não só a necessidade de sobrevivência, mas principalmente a necessidade de ser útil, ser reconhecido como alguém no meio em que se vive.
Fizemos análises através de gráficos que mostraram o lado financeiro é um fator importante para o desempenho em uma determinada função, mas que a amizade com os demais colegas de trabalho contam como positivo para o desenvolvimento de uma função. A uma questão de valor pessoal em contra partida ao salário, pois quando bem pago o funcionário é sente-se valorizado, em caso contrário sente-se desvalorizado. A rotina deve ser observada como um fator para a permanência em um local de trabalho, rever as mesmas pessoas, realizar o mesmo percurso e no mesmo horário ao ir trabalhar faz com que alguns dos funcionários entrevistados permaneçam em seu emprego independentemente de outros fatores como salário por exemplo.
Nossa proposta com este trabalho é mostrar que as empresas precisam começar a ver os seus funcionários como um ser humano, que é a peça mais importante dentro de uma organização.



Equipe Sala 07:
Bruno Ximenes
Dyanne Nair
Fábio Parente
Girlano Márcio
João Batista

Novos tempos, novos modos de gerir pessoas


O processo de gerenciamento de pessoas teve seus primórdios na revolução industrial, com gestores altamente inabilitados por utilizarem a política do medo, rigidez e da penalidade.
Hoje o grande desafio desse profissional é compreender o papel do verdadeiro gestor, pois passamos por um processo de ruptura onde as organizações estão mudando para fazer face à crescente competitividade.
O líder, do novo milênio deve estabelecer suas metas, atingir objetivos previamente discutidos com a equipe de trabalho, tomando decisões compartilhadas e, acima de tudo, ter um gerenciamento participativo.
Na avaliação de Alexandre Pinheiro, chefe de uma empresa de TI, num grupo de trabalho tem que ter companheirismo como requisito fundamental para a construção de uma equipe vitoriosa, para Alexandre: Um líder que transmite aos liderados otimismo, boa convivência, uma relação harmoniosa, consegue transformar um ambiente ou uma situação negativa em resultados positivos.
Para um trabalho em conjunto é preciso ter uma capacidade de se trabalhar em coletividade, fazendo necessário conhecer mais de perto o pessoal com quem se vai trabalhar, caso contrario, as ações serão comprometidas devido à falta de entrosamento.
Um líder tem que agir como colaborador, facilitador, participativo, em busca do consenso criativo e motivador, têm que saber que todos os seres humanos são diferentes e como tal têm necessidades, sonhos, anseios e expectativas também diferentes.
Por fim apoiaremos o que diz Pedro Demo no seu livro, Metodologia do Conhecimento Científico: “O Conhecimento é o produto mais incisivo do ser humano em termo de capacidade de manipulação e domínio da realidade, mas, ao mesmo tempo, sua arma mais mortal contra os outros e contra si mesmos. Para ser grande, precisa, sobretudo, saber o quanto é pequeno, arriscado e muitas vezes fútil”.
Carlos Vieira, Bruna Jéssica, Ediana Moraes, Jefferson Mariano, Natália Nogueira e Tarciana Santos

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aperfeiçoamento da máquina humana


Autor: Fábio Parente Simão

(Psicologia Aplicada)


O processo de modernização social, caracteriza-se, fundamentalmente, pela consolidação da economia capitalista e do estado moderno, o que significa dizer que o modo de produção capitalista constituiu-se no grande marco diferenciador da era moderna.

Nessa época o homem deixou de ser visto como um ente que apenas atendia aos desígnios divinos, era como se o corpo tivesse um valor sagrado, passou-se a ver esse mesmo corpo como uma máquina, um instrumento para a consolidação do então, novo sistema, o capitalismo, é ai também que começa a exploração do homem como trabalhador, que vende seu corpo em troca de sua subsistência.

Começa então uma busca quase que incessante ao aperfeiçoamento dessa máquina humana, pois com o advento da Revolução Industrial e a emergência de novas tecnologias de produção, o corpo do trabalhador é cada vez mais solicitado como peça imprescindível da engrenagem industrial capitalista, essa busca desenfreada pelo aperfeiçoamento do homem chega ao seu extremo com Hitler e o nazismo que idealizavam a criação de uma raça modelo, uma raça pura, de superioridade ariana.

No inicio dos anos 1960, temos a era pós-moderna, nesse período começa um movimento de resgate da corporeidade, de revalorização e reformulação de sua dimensão, tendendo a relações mais livres e emancipadas entre os corpos, a sociedade e a cultura, o corpo deixa de ser tratado como máquina a serviço da produção e passa a ser visto como corpo-consumidor, exemplo disso é o mercado cada vez mais lucrativo de cosméticos, as clinicas de cirurgia plástica, as academias de ginástica e etc., é a época do narcisismo.

Fica evidente nesse período, o extremo oposto do sentido e função dados ao corpo no inicio da era moderna e do capitalismo, nesse momento da história, o corpo não apenas deixa de ser tratado como um instrumento de produção, ele simplesmente passa a ditar padrões de beleza na sociedade.

Não há dúvidas de que o homem, ou seja, o corpo, foi de fundamental importância para o nascimento, crescimento e sustentação do capitalismo como modelo econômico, e é exatamente por isso que não podemos nos tornar escravos desse modelo que criamos, não podemos aceitar que ele nos tire o senso crítico, por exemplo, não temos que aceitar nem muito menos nos adequar a qualquer custo à tudo o que nos é imposto e ditado como padrão de beleza, pois se assim fizermos, corremos o sério risco de estarmos criando um pequeno Hitler dentro de nós mesmos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Expressões artísticas nas empresas


Autor: Lucas Guedes Martins

(Psicologia Aplicada)


Atualmente algumas empresas estão investindo e estudando formas de melhorar a qualidade do atendimento aos clientes, pois muitas empresas seguem o atendimento ao cliente de uma forma padrão e antiga, sempre usando os mesmo termos e respostas, causando assim uma certa insatisfação por não oferecer um atendimento mais dinâmico e lógico.
Sabemos que é comum , que funcionários passem horas excessivas em seu local de trabalho, gerando um certo grau de stress devido a pressão constante de sua rotina na empresa.Com tanto stress muitos funcionários acabam tendo alguns distúrbios de sono, problemas físicos (desde problemas de pele, queda de cabelo, passando por problemas, sexuais, estomacais, intestinais, hormonais, cardíacos - um infarto, por exemplo, pode matar, distúrbios na alimentação, na comunicação até problemas emocionais (depressão, ansiedade, pânico, vícios...).
Para reverter esses tipos de problemas, as empresas resolveram investir mais em terapias e tarefas dinâmicas, apostando em uma melhoria no atendimento, assim trazendo resultados positivos como: Satisfação do cliente e maior produção nos serviços. A arte terapia nas empresas tem por objetivo, que cada funcionário possa: desenvolver sua criatividade, aumentar a auto estima, trabalhar seus medos, trabalhar a comunicação, melhorar relacionamentos, descoberta de seus potenciais, diminuição do stress e melhoria na qualidade de vida.
A arte terapia é um tipo de psicoterapia que utiliza a expressão artística como instrumento terapêutico: cantar, dançar, desenhar, pintar, esculpir, recitar, representar e escrever. São desde sempre, expressões humanas primordiais. Os diversos meios utilizados permitem ao inconsciente expressar-se e revelar aquilo que até então não era consciente, facilitando e enriquecendo o processo terapêutico. Recorrer às metáforas e ao simbólico através da expressão artística permite aos funcionários com alguma resistência a expressão verbal, uma possibilidade de mostrarem os seus sentimentos de uma maneira alternativa e de certa forma divertida, facilitando assim uma reparação das problemáticas.
Pesquisas comprovam que as empresas que adotaram a arte terapia como suporte tiveram um grande retorno, tanto na produção de serviços, como na qualidade do atendimento ao cliente.

Expressões artísticas e teleatendimento


Autora: Luciana de Castro Silveira

(Psicologia Aplicada)

Na sociedade de hoje percebe-se que a qualidade de vida e a saúde são pontos muito importantes que envolvem dimensões física, intelectual, emocional, profissional, espiritual e social. No ambiente de trabalho práticas inadequadas geram impactos negativos na saúde física e emocional dos empregados e na saúde financeira da empresa. Uma má qualidade de vida no trabalho gera baixa motivação, falta de atenção, diminuição de produtividade, ausências e afastamento por doenças originadas do trabalho.
Os programas de qualidade de vida existem para gerar estratégias com o intuito de promover um ambiente que estimule e dê suporte ao empregado e a empresa, conscientizando sobre como a saúde está diretamente relacionada à sua vida profissional.

Os programas de QVT só trazem benefícios:
· Melhoria na produtividade
· Empregados mais alertas e motivados
· Melhoria na imagem corporativa
· Menos absenteísmo
· Melhorias das relações humanas
· Baixas taxas de enfermidade
· Redução do stress

Qualidade de vida → Bem estar físico → Harmonia → Equilíbrio nas relações familiares → Equilíbrio nas relações laborais → Equilíbrio nas relações dentro da comunidade.

Teleatendimento

O teleatendimento vem sendo desenvolvido nos chamados call centers ou centros de teleatendimento. O setor econômico incorporou milhões de trabalhadores em todo o mundo e organizou estruturas de atendimento ao público baseadas na interface telefônico-informática (telemática), tornando-se a principal forma de contato para negócios entre a grande maioria das empresas privadas e públicas e seus clientes e/ou usuários. São inúmeros os ramos da economia envolvidos: telefonia, serviços de utilidade pública, bancos, grandes indústrias, grande comércio, entre outros.
Os call centers de hoje são formados por um público maior de jovens, jovens do sexo feminino, que na maioria das vezes está à procura do primeiro emprego.
São profissionais que passam por um treinamento para adaptação do sistema e conhecimento sobre os procedimentos adotados pela empresa.
O teleatendimento é um trabalho mal renumerado, stressante e que exige muito do seu estado psicológico, pois não é fácil lhe dar com personalidades diferentes.

Alguns componentes de atividade:
· Pressão de tempo
· Controle rígido de desempenho: “qualidade no atendimento”, amabilidade, paciência, assiduidade e tempo “logado”.
· Restrições ao diálogo (scripts).

Fatores que geram patologias
· Forte solicitação da memória e da atenção.
· Ritmos acelerados
· Monitoramento eletrônico constrangedor
· Deficiência do processo de comunicação.
· Falta de ginástica laboral.

As empresas deve dar FOCO a QVT, pois estão lhe dando com pessoas e não com máquinas.

Ciência e Senso Comum


Autora: Mary Mie Ito dos Santos

(Psicologia Aplicada)

De acordo com o filósofo Descartes, “Penso, logo existo”. Sua solução era inaceitável, pois não explicava ainda como e porque algo físico poderia ter um duplo papel, interface entre mente e corpo.
A perspectiva de senso comum acerca o mental, derivada da psicologia popular – ou seja, a descrição do mental através da teoria habitual que todos possuímos e pela qual explicamos os comportamentos alheios recorrendo às idéias comuns de “intenção, crença, desejos”, etc. Trata-se de reconciliação entre ciência e senso comum, cuja convivência deixou de ser problemática a mistura entre a ciência e senso comum, quase sempre deparamos com dificuldades inusitadas e confusões conceituais.
Em nosso dia-a-dia formulamos uma série de opiniões a respeito de tudo que nos cerca e que geram infinidade de conceito aos poucos vão se tornando parte dos conhecimentos popular. Contudo, nem todos os conhecimentos integrantes do senso comum são irrelevantes, já que partem da própria realidade, algumas são de fatos preciosos, faltando, sobretudo, o rigor, o método, objetividade e a coerência típicas do senso crítico.
“ O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência, eu só gostaria de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse à fundadores, está colocando sérias ameaças à nossa sobrevivência ”. Rubens Alves (Filosofia da Ciência, p. 16)
“A ciência parte do senso comum, sendo que é justamente a crítica ao senso comum que permite que esse seja corrigido ou substituído. Assim toda ciência é senso comum esclarecido.” (Karl Popper)
O que espera é que um senso comum esclarecido e uma ciência coerente com as realidades sociais; um saber prático que dá sentido e orientação à existência e a prudência para encontrar o bem comum. Depois de romper com senso comum, à ciência deve transformar num novo e melhorado senso comum, assim, a praticidade do senso comum com o método e o rigor típicos da ciência e da filosofia.

Ciência, Senso Comum e Revoluções Científicas: Ressonância e Paradoxos


Autor: Francisco José Alves Cassiano

(Psicologia Aplicada)

A ciência e o senso comum andam sempre juntos, um depende do outro. A ciência depende do surgimento do senso comum para que existam crenças e mitos para serem estudados e comprovados cientificamente. Por sua vez, o senso comum precisa da ciência para explicar suas crenças.
O senso comum é um conhecimento totalmente teórico baseado em vivências de um determinado povo em uma determinada região, é adquirido ao longo do tempo sem nenhum esforço ou método. O homem na medida em que se relaciona com acontecimentos em sua volta vai criando crenças baseadas em experiências vividas.
No nosso dia a dia nos deparamos com várias crenças baseadas em senso comum. Tomamos alguns exemplos: quando se diz que deixar uma sandália emborcada atrai a morte para a mãe, um determinado tipo de erva que feito chá cura determinada doença. Tudo isso é baseado em crenças de muito tempo, trazidas desde o tempo dos nossos avós.
Muitas vezes as explicações adquiridas por experiências adquiridas ao longo do tempo passam a não mais satisfazerem nossas necessidades. A partir desse momento, entra em cena o conhecimento científico, procurando explicações através de estudos que permitem serem verificados e apresentem estudos sem emoção, focados somente no resultado científico.
É comum nos depararmos com a resistência da população em preservar mitos. Questões já esclarecidas cientificamente ainda são tratadas com os mesmos critérios de senso comum. Tal comportamento se dá muitas vezes pela falta de interesse dos cientistas de divulgarem para população de modo bem claro os resultados dos estudos. Ficando somente restrito ao meio científico. De acordo com Karl Popper , concluímos que ciência parte do senso comum e com as críticas científicas elas são substituídas ou modificadas. Sendo assim, ciência é senso comum esclarecido

Usos, desusos e usura dos corpos no Capitalismo: uma comparação entre Brasil e Alemanha


Autora: Jessica Anne Wolff

(Psicologia Aplicada)

“Existe um corpo ideal? E como o imagem do corpo ideal e todas as suas propriedades mudou na época de idade nova?”

O texto de Coelho&Severiano aborda a questão da corporeidade no capitalismo. Com muitas transformações sócio-econômicas, politicas e filosóficas na essa época, também as percepções do corpo humano mudaram. O corpo humano é um objeto muito complexo com todos os seus
penamentos, sentimentos, mas também com todas suas funções/características físicas no dentro do corpo. Se um parte dessas todas não funciona, o corpo não pode conectar perfeitamente com o mundo e pode ter dificuldades de ser um parte da humanidade ou da sociedade.

Neste contexto falamos sobre o corpo-maquina e sobre o corpo-individual. Especialmente no inicio do capitalismo e da revolução industrial o corpo humano era uma maquina para trabalhar. Sentimentos, pensamentos e a alma das pessoas foram de menos importância do que a pura forca e capacidade para trabalhar e ser um parte em um grande aparelho de produção. O corpo humano tinha que funcionar, tinha que ser forte e com muita energia. Não muita atenção foi colocado sobre a individualidade das pessoas.

Numa fase posterior o corpo de individualidade se tornou um tema. Não somente o corpo tinha que ser forte e saudável, mas também moral, decência, higiene e conhecimento social e politico tornou-se mais e mais importante. Além disso o ideal de beleza se mudou e o uso dos moldes, coletes, espartilhos e corpetes começou. O corpo estava um indicador, que ofereceu informações sobre prosperidade, nutrição, conhecimento e a idade das pessoas. No mundo de hoje com o o inicio da globalização o corpo e sua aparência são mais e mais importantes. O corpo tem que ser treinado de qualquer forma para ter sucesso e felicidade da vida. Na publicidade e na propaganda tendencias são criadas, que prometem o sentimento de pertença para o consumidor. Produtos não se-podem vender mais por causa da sua utilidade, mas porque eles despertam desejos nas pessoas. No capitalismo as pessoas compram felicidade, individualidade e beleza. Um efeito de nova riqueza e do novo imagem do corpo ideal são cirurgias estéticas. O corpo em sua forma original é alterado para igualar o corpo ideal que podemos ver todos os dias no televisão, nas revistas e na propaganda. Nada é impossível mais. As pessoas podem parecer como Barbie o Pamela Anderson, se é desejado.

Um efeito colateral desta tendencia é um numero enorme das pessoas com bulimia e anorexia no mundo interior, mas especialmente nos países do primeiro mundo incluindo a Alemanha. Muitas mulheres parem comer até morrem para alcançar a beleza ideal. O desejo de saúde, beleza e um corpo ideal torna-se uma obsessão e uma doença.

“Existe uma diferencia do corpo ideal na Alemanha e no Brasil?” Existe sim uma diferencia no ideal do corpo no Brasil e na Alemanha. A consciência de beleza e saúde do corpo é diferente. No Brasil uma mulher pode ter curvas e uma forma feminina para chamar atenção.

Um tamanho do vestido 38 parece tão normal como um grande bumbum e quadris salientes. O corpo é simbole de sensualidade, atratividade e juventude. Na Alemanha a consciência do corpo é outro. As mulheres querem ser mais fina e esportiva. A importância da sensualidade é menor, do que a importância da saúde e juventude do corpo. A maioridade das pessoas presta atenção especialmente na nutrição e uma grande proporção está comendo somente produtos orgânicos. Na Alemanha cada supermercado tem uma linha de produtos orgânicos (frutas, legumes, carne, ovos, pão, laticínios, ...). Também cada supermercado tem linhas de produtos de vitalidade. Estes produtos são principalmente sucos, saladas, granola, verduras, laticínios e todos com menos calorias ou menos açúcar. Produtos zero (totalmente sem açúcar, mas com adoçante) quase não existem na Alemanha, porque não são saudáveis para o organismo do corpo. Várias empresas líderes na fabricação de alimentos na Alemanha produzem mais do que eles podem vender, por causa disso eles vendem o mesmo produto com a mesma qualidade sob um nome diferente (não conhecido) para um preço menor.

Quem sabe na Alemanha compra estes produtos também, mas a maioridade das pessoas preferem comprar os produtos caros porque prometem saúde, vitalidade e uma vida alegre. Além disso existem varias linhas de cosméticas e artigos de higiene orgânicos.

Mudança organizacional


Autora: Silvia Patrícia de Souza Menezes

(Mudança e Comportamento Organizacional)

Atualmente as organizações vêm sofrendo mudanças para se adaptarem as oscilações de um mercado com consumidores cada vez mais exigentes e concorrência acirrada. Assim as empresas têm investido em diferenciais competitivos e na aplicação de conceitos como aprendizagem, conhecimento e competência.
Desde a década de 1980, as empresas vêm se submetendo as mudanças constantes exigidas pelo mercado. Mas o que causam as mudanças? De acordo com Herzog, as situações capazes de provocá-las são: crises e problemas com a própria estrutura organizacional e com seus clientes (insatisfação quanto ao atendimento ou produto); novas oportunidades conseqüentes de inovações tecnológicas ou envelhecimento do produto; e novas diretrizes a serem seguidas. E, geralmente, as mudanças têm como objetivos melhorar a qualidade do produto/serviço de forma a estar sempre à frente da concorrência; aumentar a produtividade (motivando e treinando seus colaboradores); refletir valores e competências dos novos líderes; reduzir custos e ainda administrar conflitos internos.
Um dos principais conflitos a serem superados é o medo que as mudanças trazem, elas tendem a serem logo percebidas pela organização e nem todos estão preparados para recebê-las, afinal já possuem seus próprios paradigmas. Mas com as atuais mudanças o individuo deixa de ser passivo e transforma-se em um ser ativo, participando diretamente da formulação dos novos valores inclusive os seus, de forma que a mudança passa a ser vista como uma aquisição de novos compromissos valorativos. Assim os velhos paradigmas dão origem aos novos.
São cada vez mais comuns os meios de comunicação divulgarem mudanças organizacionais que deram certo, empresas que resolveram apostar no novo e não só se mantiveram no mercado como obtiveram crescimento. Nisto a literatura gerencialista têm sido pródiga na divulgação dos casos.
Os administradores do século XXI passam a ter uma nova visão da organização, uma visão sistêmica onde realizar e adaptar-se as mudanças organizacionais não só significam sua longevidade no mercado, mas principalmente a sobrevivência de sua empresa.

Perspectivas das Mudanças Organizacionais


Autor: Maykon Wanderson
(Mudança e Comportamento Organizacional)


A mudança organizacional pretende – se mostra alguns esquemas que possibilitem a melhora compreensão das transformações organizacionais com base em paradigmas ou pré-teorias de mudanças organizacionais e possíveis naturezas como compromisso ideológico, imperativo ambiental, reinterpretação critica da realidade, intenção social e a transformação individual. Com essas perspectivas podemos realizar uma analise organizacional. Diante disto podemos verificar como a organização trabalha suas perspectivas mudanças como: estratégica, humana, cultural, tecnológica, estrutural e política.
As mudanças são vista como a aquisição de novos compromissos de valores ou crenças. O ser humano é autodeterminado e soberano sobre todos os objetos. Na realidade organizacional só existe em função dos valores das pessoas, ou seja, a organização não tem existência à parte de seus participantes, como na Igreja Universal é de Deus.
Na Igreja podemos identificar a ação do indivíduo como prisioneiro de sua mente. A mente humana possui qualidades inerentes a cada pessoa e que influenciam a sua ação. Assim, o pensamento precede e domina a ação. A mudança organizacional ocorre quando se altera a maneira das pessoas pensarem. Portanto, a mudança só tem sentido tomando-se o indivíduo como foco e objeto exclusivo de análise (ou pesquisa).
Com isso podemos analisa o comportamento do individual ou organizacional, tendo como analisar as causas explicáveis por fatos concretos. Podemos analisa fatores como a realização, emoção que pode ser observados e percebidos pelos sentidos humanos. O individuo esta sujeito a mudar é adaptar-se a uma organização em função de futuros alternativos que se podem visualizar o processo de mudança. Isso se torna quase uma evolução natural do individuo no desenvolvimento do ambiente.
A mudança ocorre no processo de consciente de se criar uma nova realidade organizacional. O ser humano não e apenas um ser passivo, pois sua reação vem reagindo dos estímulos do ambiente, mas também um ser ativo. Pois diante da organização podemos mostra o seu aprendizado em grupo. Neste processo podemos analisar o alinhamento e desenvolvimento da capacidade de um grupo criando os resultados que seus membros realmente desejam compartilha as informações com membros da organização. Com isso o ser humano como profissional pode mostra aprendizado, seu conhecimento e competência.

Somos um eterno vir a ser


Autora: Rosangela Lopes

(Mudança e Comportamento Organizacional)


Os profissionais se dedicam cada vez mais ao conhecimento técnico, buscando o crescimento dentro da sua área de atuação, considerando ser o principal objeto para o sucesso dentro das organizações, porém, no mundo globalizado, de relacionamentos sem barreiras, o conhecimento técnico é apenas uma das ferramentas para quem deseja alavancar o crescimento organizacional. Para as pessoas de linha de frente como os gestores, o mercado exige cada vez mais: a ousadia e a quebra de paradigmas. Os modelos de gestão engessados como comportamentos cristalizados se tornaram o maior entrave para a percepção organizacional nos dias de hoje onde as informações se movimentam numa escala de progressão geométrica.
A vida é movimentada por ciclos, as pessoas estão sempre se deparando com as mesmas situações de tempos em tempos. Como o homem está fadado à evolução e ao crescimento, a percepção nunca será a mesma diante dessas mesmas situações nesses ciclos da vida. A maturidade modifica a visão de eventos já vividos anteriormente, isto é, só o conhecimento provoca mudanças de comportamento. O conhecimento de forma geral e ampla, começando pelo autoconhecimento, pois através dele é que se chega ao autocontrole. E como tudo isso pode influenciar no sucesso profissional e organizacional? Simples. As organizações são compostas por pessoas, são geridas por pessoas e quanto mais se desenvolve e se descobre o limite, a capacidade, quanto mais se estimula o conhecimento das pessoas, mais se estão investindo no próprio sucesso e consequentemente no futuro da organização. O conhecimento e a evolução são infinitos, o bom profissional deve evitar uma visão única das coisas, deve fugir da mesmice, e não é uma tarefa fácil de realizar. Como disse Einstein: “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” Mas lidar com diferentes estágios de percepções, respeitando-os e canalizando-os para o objetivo maior: o crescimento mútuo pessoa/organização é onde está a beleza no desafio dos gestores.
Para um plano de ação é necessário se potencializar recursos, e o plano de ação objetivando o crescimento e a transformação organizacional, são usados os mais valiosos numa empresa: os recursos humanos. Lidar com a diversidade humana, perceber sua capacidade e desenvolvê-las torna-se a missão maior dos gestores com visão no futuro, visto que o ser humano não para de mudar, mudar de idéia, de atitude, de estratégia, de humor, o homem não é um ser finalizado, mas em processo de construção, em um eterno aprimoramento, diante dessa realidade, o gestor tem nas mãos, um desafio novo a cada dia. É válido salientar ainda que, devido a imprevisibilidade do material usado no setor de recursos humanos não existem regras definidas para se alcançar metas, e por não ser uma ciência exata o empirismo é muito usado nos processos renovadores e o resultado deve ser levado sempre em consideração sendo ele um acerto ou até mesmo um erro.
A mudança comportamental buscando a transformação da empresa, descobrindo e respeitando limites e possibilidades, revitalizam a empresa estimulando a ousadia das pessoas envolvidas. O resultado é um salto qualitativo notório em produtos, serviços, atendimento e relacionamentos dentro das organizações.

domingo, 13 de setembro de 2009

A vaquinha leiteira


Autora: Mônica Cristina de Sousa

(Mudança e Comportamento Organizacional)


Vou começar esse texto relatando a história da vaquinha leiteira: Uma família pobre de uma pequena fazenda tirava o seu sustento de uma vaquinha. Trocavam o leite por outros alimentos ou vendiam para suprir outras necessidades. Até que um dia, recebeu a visita de um monge e seu aprendiz gafanhoto. Após conversar e observar o modo de viver desta humilde família, o mestre retirou-se para as colinas. Chegando lá, ordenou ao gafanhoto – seu aprendiz – que fosse até a fazenda e empurrasse ribanceira abaixo a vaquinha da família. – Mestre! A vaquinha é a única fonte de sustento daquela humilde família! Por quê? - O Mestre olhou para ele e respondeu: - Vá!- O gafanhoto, desorientado, cumpriu a tarefa. Foram embora. Passados alguns anos, o mestre e seu aprendiz retornam aquele lugar e se deparam com um cenário totalmente diferente daquele que vira da última vez. Uma fazenda bem cuidada, uma casa grande, bonita, crianças sorridentes brincando na varanda, automóveis na garagem. Intrigado e pensando que aquela família tinha ido embora ou não sobrevivido ao ato que ele mesmo praticou, o gafanhoto aproximou-se e reconheceu um senhor sentado na varanda: - Bom dia Senhor! O que aconteceu com a família que morava aqui há alguns anos? - O Senhor levantou-se e cordialmente respondeu: Meu jovem, depois que a nossa vaquinha morreu, tivemos que buscar outras maneiras de trabalhar para sobreviver. Descobrimos que sabíamos fazer muito mais coisas do que simplesmente ordenhar uma vaquinha.

O que podemos tirar dessa história é o que as organizações devem fazer constantemente, INOVAÇÃO, RENOVAÇÃO, REESTRUTURA, sempre que necessário para sempre estarem trabalhando bem e atendendo bem os seus clientes. Um grande desafio das organizações atuais é criar produtos e oferecer atendimento de qualidade. E o mais importante que isso é conseguir manter esse alto padrão continuamente.

“Empreender e inovar são as duas faces da moeda com as quais se obtém realização pessoal, prosperidade empresarial e bem estar social” (Plonski), este último item deve ser sempre prioridade. O mundo inteiro agora fala em inovar e não é à toa que isso acontece. O mercado mundial se tornou mais exigente e a economia sofreu variações, as quais geraram a necessidade das empresas criarem novos produtos para que se adaptem à nova realidade. Crises geram problemas, mas também geram oportunidades para aqueles que têm em si o empreendedorismo e a inovação. As novas tecnologias estão aí para quem sabe aproveitá-las, mudanças não são facilmente aceitas, mas a sociedade está tendo que se adequar a elas em menor espaço de tempo.

A eficiência e a eficácia também fazem parte dessa historinha, pois as duas andam juntas, uma é a ação tomada para se atingir os objetivos e a outra é o resultado, a meta a ser obtida. Em uma organização, essa diferença se torna mais clara, uma vez que estes dois processos fazem parte da estratégia utilizada para o alcance das metas. Quando trabalhamos com foco e um sentido de missão, sentimo-nos motivados e comprometidos.

Mudança nas Organizações de Saúde


Autora: Maria Eliane Gaspar de Almeida
(Mudança e Comportamento Organizacional)

Uma organização de saúde deve trabalhar sempre em função das necessidades dos usuários, ficando atenta para as suas opiniões sobre o serviço ofertado. A forma mais clara de se avaliar como está sendo o atendimento de uma organização é através de um questionário que poderá ser aplicado com o paciente na hora em que ele se encontra recuperado e apto para voltar ao seu lar. Através de suas respostas o gestor vai poder verificar se realmente a sua equipe está trabalhando de forma eficiente e se o paciente se sentiu bem durante o atendimento.
O planejamento dentro de qualquer organização de saúde seja ela pública ou privada é fundamental, para que os objetivos sejam adquiridos de forma satisfatória, tanto para a instituição quanto para o ser humano que utiliza os serviços.
A interação das equipes em qualquer empresa agrega valores positivos para a mesma, principalmente quando ela trabalha com a missão de atender todas as pessoas bem, com excelência, ética e humanidade sem nenhuma forma de discriminação.
O trabalho de forma coletiva com profissionais bem preparados que buscam os mesmos objetivos dentro da organização, produz indicadores positivos para o sistema de gestão de qualquer empresa, principalmente num centro de saúde que as tarefas ao serem distribuidas, devem ser bem executadas, para que os usuários possam ter um atendimento de qualidade, suprindo assim as suas necessidades.

sábado, 12 de setembro de 2009

Criação e gestão do conhecimento organizacional




Auto
ra: Regina Gomes Nogueira Alves

(Mudança e Comportamento Organizacional)

A criação e a gestão do conhecimento organizacional auxilia na identificação dos ativos estratégicos na empresa para obtenção de resultados superiores nas empresas futuras. As teorias alicerçam a aprendizagem organizacional, sendo que as organizações possuem conhecimento interno mas não são compartilhados.

Um gestor do conhecimento deve ser bem flexível, e aberto a distintas interpretações, explorando sempre as possibilidades, os benefícios e as vantagens que podem ser extraídas desta nova gestão que está inserida.

As grandes organizações, para criar e fixar uma grande posição de vantagem competitiva sustentável, estão se preocupando em aplicar métodos de crescimento como: aprendizagem, conhecimento e competência. Conhecimento como exemplo é um grande recurso, dando-lhe uma grande vantagem competitiva, sendo resultado das ações que ocorrem no ambiente da empresa. Esse conhecimento sendo bem desenvolvido sairá como resultado excelente e assim um importante ativo estratégico.

Tratando do exemplo do papel da enfermeira no processo de gestão do conhecimento, posicionando-a na intercessão dos seus fluxos horizontais e verticais de informação, criando assim uma vantagem competitiva sustentável. Em hospitais desenvolver conhecimentos é necessário para adquirir competências, cuidando assim do atendimento ao cliente.

O conhecimento das organizações, provem dos seus processos de aprendizagem e das suas interações que ocorrem em um ambiente de negócios. O conhecimento organizacional, vai se adquirindo ao longo do tempo, impossibilitando assim a imitação donhecimento organizacional, vai se adquirindo ao longo do tempo, impossibilitando assim a imitaços seus concorrentes, sendo representado como a base e os alicerces da história e da cultura organizacional.

Quanto mais detalhado esse conhecimento for, maior será como ativo estratégico, tornando-se assim o fundamento das competências essenciais (muito importantes), pertencendo ao capital humano e existindo somente no cérebro das pessoas.

As competências essenciais, são um conjunto de conhecimentos: Tácito (conhecimento silencioso, calado) e Coletivo (conhecimento exposto para a equipe toda), resultando da aprendizagem produzindo assim, vantagem competitiva para a organização.

A aprendizagem possui dois significados: Operacional (suas habilidades e sua capacidade física visando assim a produção de ações).

Conceitual (Raciocínio por trás do por que as coisas são feitas).

O conhecimento explícito (claro, objetivo) tendo a organização como máquina, assim processando bem as informações, sendo exposto através de palavras, especificações, e manuais, sendo facilmente transmitido e compartilhado com os indivíduos.

A transformação da organização é feita pelo senso de identidade, que é fundamentada na compreensão compartilhada de seu significado, o que se pretende e quais os seus ideais.

As práticas administrativas segundo SENGE, são classificadas em cinco disciplinas pelo "raciocínio sistêmico".

  • Domínio Pessoal: É fundamentado através da prática das habilidades, competências e crescimento espiritual que tem como perspectiva tornar a vida mais criativa, objetivando assim o que é realmente importante.
  • Modelos mentais: São eles que modelam o modo de agir, surgindo os padrões de raciocínio através da disciplina, eles podem trazer á tona, testar e melhorar visões e suposições internas.
  • Objetivos comuns: Todos tem o mesmo foco, buscando em coletividade seus resultados esperados.
  • Aprendizado em grupo: Buscar os resultados que todos do grupo almejam.
  • Raciocínio Sistêmico: É a soma de todas as partes, sendo assim a chave da razão e da intuição.

Segundo Garvin existem dois tipos de organizações:

- As organizações que aprendem: Se dispõem de habilidades para criar, adquirir e passar conhecimentos, refletindo assim novos conhecimentos e idéias. Dessas novas idéias fundamenta-se o desenvolvimento de aprendizado.

NA mensuração através do acompanhamento do aprendizado organizacional, pode se dar através de três estágios: cognitivo (as pessoas passam a pensar de maneiras diferentes); comportamental (as pessoas internalizam suas idéias); melhoria do desempenho (mudança comportamental).

- Organizações que criam conhecimento:Onde o gerenciamento dessas empresas são pautadas em cinco atividades e são elas:

- Solução de problemas de maneira sistemática: visa solucionar os problemas vigentes, buscando assim a qualidade. Exatidão e precisão são precisos para o aprendizado. Assim tem necessidade de ter raciocínio disciplinado e mais atenção aos detalhes.

- Experimentação de novas abordagens: buscam novos conhecimentos para aproveitar as oportunidades, usando métodos científicos, assumindo novos desafios, responsabilidades e não estreitar a criatividade e não sumindo por eventuais fracassos.

- Aprendizado com as próprias experiências: Conduz o gerente a analisar os sucessos e fracassos da organização, aprendendo assim com seus erros e seus êxitos.

- A transferência de conhecimentos rápida e eficiente:

O aprendizado e o conhecimento devem ser rápidos e eficientes para toda a organização, é responsabilidade do gerente o treinamento, apresentações escritas incrementam o processo.

- Aprendizado com as experiências e melhores práticas alheias: as observações externas e investigações dos ambientes organizacionais propiciando assim, o desenvolvimento de novas perspectivas. O benchmarking - processo de identificar, adotar, analisar e implementar as melhores práticas de outras organizações, é um recurso para novas idéias.

- O desempenho sustentável dentre outros fatores, a cultura de compartilhamento de aprendizagem e conhecimento com a obtenção de competências para o cuidado com o cliente.

Vamos dar as mãos


Autora: Berliete Oliveira

(Mudança e Comportamento Organizacional)

Tudo começa com um sonho, de adequar sua empresa com profissionais eficientes e eficazes que possam trabalhar em equipe com foco no negócio, primando para ter excelência diante de um mercado competitivo e seletivo, pois vencem os mais competentes, os melhores articulados, os que possuem excelência na qualidade do atendimento e dos produtos e serviços ofertados. Nem sempre tudo são vitórias, porém o que vale é estar tentando, inovando, buscando através dos funcionários uma gestão de competências, que envolve o conhecimento, as habilidades e ações. Surge uma administração participativa, girando do menor cargo ao mais elevado. Trata-se de ficar aqueles que gostam do que fazem e permanece quem leva sua profissão e função como uma questão de vida e não apenas pelo emprego. Defender sua instituição durante os períodos de maré alta e se rebolar quando a crise parece não passar. ter que trabalhar duro e fazer a sua parte não apenas por ser só sua, mas por um todo ,por uma causa maior: o cliente e a organização. Somos pessoas com desejos, anseios e valores e vivemos também para outra pessoas. Uma rotatividade cíclica, hoje eu sou o agente e amanhã posso ser o receptor, posso ser aquela pessoa que necessita de um serviço de qualidade e se eu estiver pagando ou não tenho o direito de ser bem assistido, é a parte que me cabe. Sem essa premissa de construir resultados satisfatórios a partir da gestão de pessoas e de recursos humanos, não funcionam os modelos tradicionais de você faz porque sou eu que mando e você obedece porque você está sujeito às minhas ordens.

Vamos dar as mãos, construir e trabalhar em torno de uma unidade por uma causa maior a de um serviço de categoria social, mudando estruturas, inovando e tentando colocar-se num espaço reservado para cada um, que é o seu lugar na sociedade, a sua missão, o seu dom e seus valores. Ser ótimo naquilo que faz e ajudar aqueles que ainda não descobriram o seu norte.